terça-feira, 1 de maio de 2012

O Ratinho e o Órfão:
“Quem é tardio em irar-se é grande em entendimento, mas o que é de ânimo precipitado exalta a loucura.”(Provérbio 14:29).Um casal, que costumava visitar um orfanato, há muitos anos atrás, para levar presentes para as crianças, acabou se encontrando com um menino de 12 anos que lá vivia.
Como não podiam ter filhos, estavam propensos a adotar e para que o conhecessem melhor, conseguiram autorização judicial para que fosse passar alguns dias em sua casa, já que, pela idade e por ser negro, ninguém queria adotá-lo.
“As crianças menores sempre são adotadas. Mas eu, (disse o pequeno Daniel) nunca tenho esta alegria e sempre vou ficando...” As lágrimas rolaram no rosto do menino que pela primeira vez tinha a oportunidade de ser adotado.
Tudo ia bem estavam muito felizes. Mas, um pequeno incidente interropeu aqueles momentos alegres. Os pais adotivos julgavam que o menino havia sido apanhado em uma mentira. Eles guardavam doces em uma pequena sacola na mesa do quarto e alguns doces estavam faltando.
Interrogaram Daniel e fizeram tudo para que ele admitisse o roubo dos doces. Até fizeram algumas promessas ao menino e também ameaças, mas nada foi suficiente para que ele confessasse que ele tinha tirado os doces.
Sem falar nada e com muita tristeza o casal levou o menino de volta ao orfanato. “Que pena, disse o marido, eu já estava gostando muito dele, mas não podemos viver com um menino que rouba dentro de nossa casa... e nem quer admitir. Bem, talvez seja feita de doces no orfanato que tenha o feito ele roubar... foi um sonho... Passou...” A esposa nada falou, mas concordava com o marido.
Nenhum dos dois conseguiu dormir naquela noite. Derrepente, na quietude da madrugada, ouviram um barulho que vinha exatamente às sacolas De doces. Acenderam a luz e puderam ver ainda um pequeno camundongo que corria levando um pedaço de doce para a sua toca. Era ele o ladrão e não o menino. Profundamente constrangidos pela injustiça que cometeram logo ao amanhecer correram ao orfanato e trouxeram o menino de volta para a casa e adotaram.
Deus está interessado em nossas felicidade e as vezes, nós comprometemos esta benção exatamente por causa da precipitação. Temos a tendência a julgar fatos e pessoas pela aparência momentânea e, em geral, arrependemo-nos depois. A atitude impensada nos pode fazer sofrer.
Seja prudente e paciente você será muito mais feliz! Não julgue a ninguém precipitadamente!
“Quando você ouvir um comentário desairoso acerca de alguma pessoa, reduza a sua importância à quarta parte e, em seguida, nada diga a respeito.” Lembre-se a precipitação exalta a loucura.
Enviado pelo Ev. José Valcélio – Milhã – Ceará.

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